Prender os cabelos com frequência pode prejudicar os fios?

Prender os cabelos com frequência pode prejudicar os fios?

Prender os cabelos é um hábito cotidiano para muitas mulheres, não só quando as temperaturas estão altas. Nós gostamos de manter os cabelos presos durante as atividades diárias, pois muitas vezes os fios podem ficar na frente dos olhos, ou na frente do rosto, ou “assanhados”, deixando-nos desconfortáveis.

prender_os_cabelosPor questões de praticidade, portanto, recorremos a elásticos, presilhas, grampos e até a canetas e lápis para fazer coques improvisados e manter as madeixas sob controle. O que muitas mulheres não sabem é que este gesto simples pode estar contribuindo para tornar os fios mais quebradiços e até propensos à queda.

Conheça alguns erros que cometemos e que pode comprometer a saúde dos cabelos:

1. Prender os cabelos úmidos
Após sair do banho, geralmente penteamos ou escovamos os cabelos, retirando o excesso de umidade com uma toalha ou secador. Poucas horas depois, já queremos prendê-lo, ainda que os fios estejam úmidos. Isso não é recomendado, porque os fios ficam mais vulneráveis quando molhados, quebrando ou caindo com mais facilidade.

Além disso, manter os fios todos juntos, quando ainda há umidade entre eles, pode levar à proliferação de fungos e outros micro-organismos no couro cabeludo, além da caspa.

prender_os_cabelos_rabo_de_cavalo2. Usar elástico para prender os cabelos
O tradicional elástico vendido em quase todas as lojas de acessórios femininos é prático e barato, mas não protege os fios. Ele tende a criar nós no cabelo e a enfraquecê-lo. Um truque bastante conhecido que muitas mulheres usam como alternativa saudável ao elástico é fazer um prendedor com meia-calça.

O tecido da meia-calça é bastante suave e não compromete a saúde dos cabelos. Você também pode usar elásticos cobertos com tecido, que causam menos atrito.

3. Soltar os cabelos puxando de uma vez
Quando for soltar os cabelos presos num rabo de cavalo, por exemplo, desfaça uma ou duas voltas antes de soltar as madeixas. Puxar o elástico de uma vez quebra os fios e prejudica seu revestimento.

4. Dormir com os cabelos presos
prender_os_cabelos_toucaDormir com o cabelo preso é um hábito de muitas mulheres, sobretudo para as que têm os cabelos ondulados ou encaracolados. Mantê-los presos durante a noite evita que embaracem e amanheçam “armados”, facilitando o dia a dia. Mas essa prática não faz bem aos fios.

Se você tiver real necessidade de manter os cabelos “controlados” durante a noite, prefira usar toucas bem frouxas, feitas de tecido macio e que não apertem sua pele. Se a touca for apertada, vai ser incômoda e prejudicar a circulação sanguínea. Outra opção é fazer uma trança baixa e frouxa.

Também não é recomendado dormir com os cabelos molhados ou úmidos, porque pode levar ao surgimento de caspa e fungos, além de poder causar resfriados no dia seguinte.

5. Prender os cabelos com muita força
Numa tentativa de manter os fios bem lisos, muitas mulheres prendem os cabelos com força. A tensão quebra muitos fios, sobretudo os que ficam na parte mais externa da cabeça. É possível notar como muitas de nós temos alguns fios quebrados e mais curtos emoldurando a testa e os lados da cabeça, por causa deste hábito.

Se seus cabelos já estão ressecados e quebradiços, invista em tratamentos à base de queratina para recuperar o revestimento externo dos fios, além de cremes nutritivos que restaurem a saúde dos seus cabelos.

Prender os cabelos pode levar à queda dos fios?

Muito raramente. Apenas se os fios forem presos constantemente e com muita tensão, como no caso dos coques usados pelas bailarinas, ou se você costuma prender o cabelo úmido ou molhado, o que pode levar à queda, com o tempo, por causa do aparecimento de caspa e fungos.

A queda de cabelos pode ter causas hormonais, genéticas e emocionais, como quando passamos por momentos de estresse mental ou emocional. Mulheres grávidas ou em período do pós-parto também podem apresentar queda ocasional. Mas se o problema persistir, o ideal é procurar um especialista ou consultar seu médico.